quinta-feira, dezembro 15, 2005

Finalmente

Ontem, 14 de dezembro, foi o grande dia. Foi o dia da colação de grau. Minha turma de Jornalismo, uma turma de Letras, outra de Normal Superior (pedagogia) e uma turma de Turismo, nos formamos juntos. Foi uma noite e tanta. O espaço-tempo compartilhado ao lado do auditório no Hotel Internacional Foz do Iguaçu (agora com o acréscimo das palavras Mercure-Accor). O processo de vestir a beca, inúmeras oportunidades de ajudar aos outros, a fila para entrar no auditório, o auditório, o choque da recepção no auditório lotado de parentes e amigos, sentar-se no local determinado, o juramento e, finalmente, a confirmação do grau - a iniciação, um rito muito parecido com os ritos xamânicos, com imposição de mãos e tudo mais.
De falar em juramentos, gostaria de chamar a atenção para isso. O juramento. Juramos defender entre outras coisas o direito da cidadania, que em nós confia, de saber o que exatamente está acontecendo. E especialmente quando suas vidas estão no rolo ou no ralo. Vou falar muito disso aqui neste blog - este instrumento livre, democrático e que começa a incomodar ( se é para incomendar, prometo que incomodarei).
Mas deixe-me lembrar. Lembrar dos rostos. Da Daiane Bremm, da Jociane Kozievitch, da Sandra Scheidt, do Charif Hammoud, do José Geremias, do Robson Meireles, do Eduardo Apolinário, da Regislaine, Tatiane Galli, Claudia todas pessoas com quem convivi um ano - dois semestres. Eu fui da primeira turma de jornalismo da UDC mas fui ficando pelo caminho. Estudei com várias turmas. Ou melhor com quase todas que exisitiram até agora. Finalmente concluí graças a um milagre, a uma ajuda, a algo que eu gosto de chamar de Serendipidade - e este sendo o título de um livro pela Editora Vozes, Serendipidade - o Milagre do Acaso. Depois conto isso.
Valeu, logo colocarei fotos deste dia ou deste dias maravilhosos. Agorinha eu gostaria de agradecer. A UDC - e a família por trás dela. Pessoas que acreditaram e se lançaram a trazer cursos de educação superior para uma cidade que ainda não sabe valorizar isso. E daí, todas as dificuldades que, estou certo, eles enfrentam. Aos professores. Tenho um xodó acadêmico muito grande pela professora-doutora Luciana Panke, que eu vi crescer como professora desde o semestre 001. Eu, aos 50, me inspiro nos seus muito-menos anos. Afinal isso é tudo o que fiz nestes semestres foi aprender com Valezca Teixeira, a Maristela Sampaio, a Patricia Nagata, a todos a maioria muito mais jovens que eu. Talvês só um tivesse a mesma idade. Valeu. Se eu tivesse que fazer tudo de novo, repeteria a dose. Saudades! Obrigado a todos mesmo que eu não dê, agorinha, uma lista extensa de nomes. Obrigado.

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