terça-feira, dezembro 20, 2005

Outro Gráfico

Outro gráfico interessante que descobri é este "contador" do desastre chamado "Guerra do Iraque". É o que aparece, nesta página, logo abaixo dos links. Os números tratam do Custo da Guerra em bilhões de dólares e vidas humanas, com atualização a cada segundo. O primeiro número relativo às mortes é o dos iraquianos seguidos pelos soldados americanos. O restante é com você: é uma lista de coisas que poderiam ter sido feitas com cpm esse dinheiro a favor da Humanidade: quantas escolas, hospitais etc poderiam ter sido construídos.

População

A cada segundo alguém nasce, morre em todo os países. Descobri um gráfico animado que mostra isso. O site está em inglês e mostra a população global (global population) piscando por segundo: ali vemos graficamente quanta gente está nascendo ou os nascimentos (births) globais este ano (this year) e hoje (today) e, do outro lado da moeda, as mortes (deaths), este ano (this year) e as mortes hoje. Tudo ao vivo. Os numeros todos piscando. Cada segundo, um evento. Eu acho isso o máximo e tenho usado como uma fonte importante de fait-divers. A cada momento, alguma criança dá o primeiro berro. BHuahhh! E a cada segundo alguém em algum lugar exala o último suspiro Shishshshsh! è círculo cemitério-maternidade e no meio entre os dois estabelecimentos, muita festa, sofrimento, dor, doenças, namoro etc. Caso o gráfico não abra pelo hyper link acima, ele está nos links ao lado. É o primeiro.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Finalmente

Ontem, 14 de dezembro, foi o grande dia. Foi o dia da colação de grau. Minha turma de Jornalismo, uma turma de Letras, outra de Normal Superior (pedagogia) e uma turma de Turismo, nos formamos juntos. Foi uma noite e tanta. O espaço-tempo compartilhado ao lado do auditório no Hotel Internacional Foz do Iguaçu (agora com o acréscimo das palavras Mercure-Accor). O processo de vestir a beca, inúmeras oportunidades de ajudar aos outros, a fila para entrar no auditório, o auditório, o choque da recepção no auditório lotado de parentes e amigos, sentar-se no local determinado, o juramento e, finalmente, a confirmação do grau - a iniciação, um rito muito parecido com os ritos xamânicos, com imposição de mãos e tudo mais.
De falar em juramentos, gostaria de chamar a atenção para isso. O juramento. Juramos defender entre outras coisas o direito da cidadania, que em nós confia, de saber o que exatamente está acontecendo. E especialmente quando suas vidas estão no rolo ou no ralo. Vou falar muito disso aqui neste blog - este instrumento livre, democrático e que começa a incomodar ( se é para incomendar, prometo que incomodarei).
Mas deixe-me lembrar. Lembrar dos rostos. Da Daiane Bremm, da Jociane Kozievitch, da Sandra Scheidt, do Charif Hammoud, do José Geremias, do Robson Meireles, do Eduardo Apolinário, da Regislaine, Tatiane Galli, Claudia todas pessoas com quem convivi um ano - dois semestres. Eu fui da primeira turma de jornalismo da UDC mas fui ficando pelo caminho. Estudei com várias turmas. Ou melhor com quase todas que exisitiram até agora. Finalmente concluí graças a um milagre, a uma ajuda, a algo que eu gosto de chamar de Serendipidade - e este sendo o título de um livro pela Editora Vozes, Serendipidade - o Milagre do Acaso. Depois conto isso.
Valeu, logo colocarei fotos deste dia ou deste dias maravilhosos. Agorinha eu gostaria de agradecer. A UDC - e a família por trás dela. Pessoas que acreditaram e se lançaram a trazer cursos de educação superior para uma cidade que ainda não sabe valorizar isso. E daí, todas as dificuldades que, estou certo, eles enfrentam. Aos professores. Tenho um xodó acadêmico muito grande pela professora-doutora Luciana Panke, que eu vi crescer como professora desde o semestre 001. Eu, aos 50, me inspiro nos seus muito-menos anos. Afinal isso é tudo o que fiz nestes semestres foi aprender com Valezca Teixeira, a Maristela Sampaio, a Patricia Nagata, a todos a maioria muito mais jovens que eu. Talvês só um tivesse a mesma idade. Valeu. Se eu tivesse que fazer tudo de novo, repeteria a dose. Saudades! Obrigado a todos mesmo que eu não dê, agorinha, uma lista extensa de nomes. Obrigado.

sábado, dezembro 03, 2005

CÓDIGO DE ÉTICA PARA JORNALISTAS AMBIENTAIS

O código de ética a seguir foi aprovado pela Federação Internacional de Jornalistas Ambientais. O que segue é uma tradução livre minha como um oferecimento aos colegas jornalistas do original: Code of Ethics for Environment Journalists (Fonte)

1. O direito a um meio ambiente limpo e ao desenvolvimento sustentável é fundamental e está intimamente ligado ao direito à vida e boa saúde e ao bem-estar. O jornalista ambiental deverá informar ao público sobre as ameaças ao meio ambiente - seja ele no nível global, regional, nacional ou local.
2. Na maioria das vezes, a mídia é a única fonte de informação sobre o meio ambiente. O dever do jornalista é aumentar a consciência do público sobre assuntos ambientais. O jornalista deve se esforçar para "reportar" uma pluralidade de visões sobre o meio ambiente.
3. Ao informar o público, o jornalista tel um papel vital em capacitar as pessoas para passarem à ação de proteção ao seu meio ambiente. O dever do jornalista é não só de alertar o público sobre o seu ambiente ameaçado, mas também de acompanhar tais ameaças e mantê-los informados sobre possíveis desenvolvimentos. Os jornalistas deveriam também escrever sobre possíveis soluções para os problemas ambientais.
4. O jornalista não deve ser influenciado nestas questões por interesse próprios - quer sejam comercial, político, governamental ou não-governamental. O jornalista deve manter distância de tais interesses e não se aliar com eles. Como regra, o jornalista deve "reportar" todos os lados em qualquer controvérsia ambiental.
5. O jornalista deve tão quanto possível citar fontes de informação e evitar uma reportagem alarmista ou especulativa bem como comentários tendenciosos. Ele ou ela deveria cruzar as informações para checar a autenticidade de uma fonte, quer comercial, oficial ou não-governamental.
6. O jornalista ambiental deve incentivar a igualdade no acesso às informações e ajudar a organizações e indivíduos em países sub-desenvolvidos a obterem-nas. As ferramentas eletrônicas de informação podem ser úteis e igualitárias.
7. O jornalista deve respeitar o direito à privacidade de indivíduos que foram afetados por catástrofes ambientais, desatres naturais e outros.
8. O jornalista ambiental não deve hesitar em corrigir informações que ele ou ela previamente podiam ter acreditado ser corretas, ou ajudar a mudar o balanço da opinião pública pela análise à luz de desenvolvimentos subsequentes.